Não se engane...

Os princípios morais são estabelecidos nos humanos por diversos meios; em determinadas pessoas a moralidade é fruto de uma pressão da sociedade, em outras este conceito é implantado por um entendimento errôneo da religiosidade e em algumas por influência de um relacionamento pessoal.  A primeira e a ultima afirmação contém a segunda afirmativa.  Assim entendemos que em algumas situações os desejos mais terríveis existentes nos corações humanos são reprimidos por meios externos e não por um coração domado por Deus (Mateus 5 : 5).

 Este princípio de vida é fruto de um coração dominado pela natureza adâmica, iludido pela falsa religiosidade unida ao legalismo. Infelizmente muitos indivíduos se enquadram nestes perfis, estes podem chegar a realizarem atitudes integras e morais. Esta forma de se comporta é bem comum na bíblia. Um caso bem interessante é o do rei Joás descrito no livro de II Reis, a seu respeito é dito: “E fez Joás o que era reto aos olhos do SENHOR todos os dias em que o sacerdote Joiada o dirigia” (II RS 12.2). O Rei Joás foi alguém que foi educado na religião por seu tio Joiada, homem piedoso. Quando estava na tutela de seu tio o mesmo (refiro-me ao Rei) fez grandes coisas pelo reino. Mas o Jovem nunca possuiu um coração convertido ao Deus de Israel, este era um mero individuo religioso, educado a fazer as coisas certas. Com a morte do sacerdote, o rei sentiu-se livre para realizar os intentos do seu coração e revelar seu verdadeiro caráter.

Muitos indivíduos de igrejas, pessoas moralmente corretas e grupos religiosos estão na mesma situação de Joás, imaginando que a conduta externa é suficiente para salvaguardar suas almas – triste é essa perspectiva.

As pessoas que se encontram nesta situação devem implorar a misericórdia de Deus e confiar na sublime soberania para um agir celestial que produza uma mudança na alma. Pois, esta mudança é impossível ao homem executa-la. Somente Deus pode realiza-la.