Vamos falar um pouco sobre: Deus e a criação do Universo

1. Porque você acha que o Deus é a melhor maneira para entender a criação do universo?

Porque existem cinco perguntas pertinentes para essa criação e todas elas dependem exclusivamente da existência de Deus. São elas: 1°) Origem: De onde viemos? 2°) Identidade: Quem somos? 3°) Propósito: Por que estamos aqui? 4°) Moralidade: Como devemos viver? E 5°) Destino: Para onde vamos? A verdade é que se Deus existe, então deve haver um propósito maior. Se existe um verdadeiro propósito para sua vida, então existe uma maneira certa e uma maneira errada de viver e tais escolhas nos afetam aqui e na eternidade. Porém, se Deus não existe, então concluímos que a vida de alguém não significa absolutamente nada, pois uma vez que não existe um propósito duradouro para a vida, não existe uma maneira certa ou errada de viver. Não importa de que modo se vive ou naquilo em que se acredite, pois o destino de todos é o pó.

2. Você quer que eu acredite que o seu Deus é capaz de responder a todas estas perguntas? Isso não é racional, pois existem tantas outras religiões. E quanto a estas pessoas?

De fato isso é bem problemático, pois isso significa que bilhões de pessoas que professam outras religiões estão erradas e que seus adeptos históricos estiveram errados por vários séculos. Se o Cristianismo é a verdadeira religião e ensina que os não-cristãos vão para o inferno, existirá um medo, não infundado sobre isso ser verdade, mas se o Islamismo é verdadeiro então são os cristãos que estarão com problemas. A questão é que não pode haver duas verdades, uma delas terá que ser falsa, pois possuem afirmações excludentes. Por exemplo: O Cristianismo diz que Jesus é Deus e ressuscitou, o Judaísmo diz que Jesus não é o Filho de Deus e o Islamismo diz que Ele nem sequer morreu na cruz. Pela lógica, apenas uma destas religiões é verdadeira, mas as pessoas despreocupadas tendem a acreditar que nenhuma religião é a verdadeira.

3. Espera! Porque você já está concluindo que uma delas é verdadeira, se você não me deu nenhuma evidência de que um deus existe em primeiro lugar?

Tudo bem. Eu te darei as evidências, mas antes de dizer o que Deus é, gostaria de salientar o que Deus não pode ser. Fora o Ateísmo (inexistência de Deus), existe o Teísmo (existência de um Deus único e pessoal) e o Panteísmo (existência de vários deuses), são nessas visões que estão baseadas todas as religiões existentes. Pois bem, a Ciência descobriu através da Teoria da Relatividade Geral de Einstein, que o Universo não é um estado estático (eterno), ou seja, até ele teve um início. Porém, a Ciência diz também que para todo efeito deve haver uma causa (princípio da causalidade), por isso a criação do Universo teria tido uma causa primeira. O ponto central disso tudo é que esta causa teria que ser imune às três categorias dimensionais que são tempo, matéria e espaço, pois todas elas foram criadas apenas no momento do acontecimento que marcou a existência do Universo. E somente um Deus poderia se encaixar nessas qualidades, porque o que é eterno, não precisaria ser criado ou ter tido uma causa primeira. E nesse ponto o Ateísmo é destruído, porque até então a comunidade científica acreditava que o Universo era eterno e não precisava segundo eles de um ato criador. Esse acontecimento também descarta visões panteístas, pois alguns dizem que Deus é “tudo” e isso não pode ser verdade, pois sabemos que se Deus existe ele deve ser eterno e “tudo” engloba muitas coisas finitas. Em relação ao panteísmo hindu que crer em vários seres eternos, vemos outra impossibilidade, pois como algo que é eterno ou infinito pode terminar para que outra coisa eterna ou infinita comece? Ironicamente ou não, Einstein descobriu um argumento poderosíssimo que aponta para uma cosmovisão (visão do universo) de um Deus do Teísmo (que engloba Cristianismo, Judaísmo e Islamismo) e com isso ele destruiu qualquer chance do Ateísmo ou Panteísmo ser verdadeiro.

4. Mas você já parou para pensar que Einstein pode estar errado quanto a esta descoberta? Afinal a Ciência vive descobrindo coisas novas o tempo todo.

Bem que ele gostaria de estar errado, pois o próprio realmente não gostou dos resultados que os seus cálculos mostraram, sua teoria estava correta, isso significava que o Universo não era eterno, mas que teve um início. Isso revelou que houve um início definido de todo o tempo, de toda a matéria e de todo o espaço. Einstein disse que foi uma descoberta “irritante”, ele queria que o Universo fosse auto-existente, que não estivesse baseado em causas externas. Arthur Eddington, outro cientista, confirmou que a teoria era verdadeira e também não estava feliz com aquilo, pois escreveu: “Filosoficamente, a noção de um início da ordem presente da natureza me é repugnante, preferiria ter encontrado um genuíno buraco”. O próprio Einstein tentou disfarçar um erro em sua descoberta, mas além de Eddington, o matemático russo Alexander Friedmann expôs que o “fator disfarce de Einstein” era um erro algébrico (tentou uma divisão por zero, coisa que na Matemática, qualquer criança sabe que é proibido!). Mas isso não é tudo, a própria Ciência, principal arma dos ateus, descobriu inúmeros outros argumentos que apontam para um universo teísta. A Primeira Lei da Termodinâmica afirma que a quantidade de energia no universo é constante, mas a Segunda Lei da Termodinâmica afirma que o Universo está ficando sem energia. Dessa forma, se o universo tivesse uma quantia finita de energia como ele estaria ativo hoje se tivesse sido criado há um tempo infinitamente distante?

5. Existem muitas lacunas nisso. Porque os cristãos sempre apontam para Deus nas coisas inexplicáveis pela Ciência?

É perfeitamente plausível que façamos isso, até mesmo os cientistas vagueiam em suas teorias sem comprovação científica, que com o tempo acabam sendo aceitas como verdade. Porém nós não apontamos para Deus como se fosse cômodo, pois há coisas que são difíceis demais para se acreditar, sem que Deus esteja envolvido. Por exemplo, em 1989, a NASA lançou um satélite chamado “COBE”, que foi capaz de ver as oscilações da radiação espacial. Quando George Smoot, líder do projeto, anunciou as descobertas, sua chocante comparação foi citada em jornais do mundo inteiro. Ele disse: “Se você é religioso, então é como estar olhando para Deus”. Michael Turner, astrofísico da Universidade de Chicago, afirmou que “a evidência dessa descoberta não pode ser desprezada, eis o Santo Graal da cosmologia”. Stephen Hawking também concordou e chamou as descobertas de “as mais importantes descobertas do século, senão de todos os tempos”. Os cientistas ficaram maravilhados diante da precisão das ondulações da radiação, pois mostravam que a explosão e a expansão do Universo foram “precisamente” calculadas de modo não apenas a fazer a matéria se reunir em galáxias, mas também a ponto de não fazer o próprio Universo desmoronar sobre si mesmo! Qualquer variação para um lado ou para o outro e nenhum de nós estaria aqui para contar esta história. A exatidão das oscilações é tão suprema que Smoot as chamou de “marcas mecânicas da criação do Universo” e “impressões digitais do Criador”. Agora você pode entender por que tantos cientistas são tão eloqüentes na descrição de sua descoberta e isso foi tão grandioso e tão preciso que provocou um “Big Bang” entre os cientistas! No entanto, muito antes, o rei Davi já havia escrito na Bíblia: “Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos” (Sl 19:1). Alguns séculos depois, o profeta Isaías também cita uma pergunta de Deus: “A quem, pois, me comparareis, para que eu lhe seja semelhante? Levantai os vossos olhos e vedes: Quem criou estas coisas?” (Is 40:25-26). Por que Deus nos diz para compará-lo com o Céu? Porque Deus não tem limites e da nossa perspectiva, os céus também não.

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